ATENÇÃO, ENSINO MÉDIO! DE OLHO NO TEMA DA REDAÇÃO DA SEMANA!

22/05/2018


Viviane Carrijo


Novos conceitos, definições, preconceitos, leis e ideologias diversas que abordam as novas formações familiares.

Texto 1

Há muito tempo as famílias são consideradas aquelas que envolvem a união de um homem e uma mulher que geram filhos e, portanto, esse tornou-se o padrão considerado normal e socialmente aceito. Contudo, não é sempre que o amor acontece somente entre pessoas de sexo oposto, ou até por duas pessoas e, da mesma forma, como indivíduos detentores de direitos, querem formar suas famílias e serem aceitos por suas diferenças.

Claramente, as organizações familiares têm mudado drasticamente nos últimos séculos e tem causado impacto aos considerados tradicionais e conservadores, mas elas não deixaram de existir anteriormente e não se extinguirão agora, em um momento em que o amor, a felicidade e o bem-estar de cada um é considerado o elemento mais importante, superando as barreiras dos julgamentos e rejeição.

Na Câmara dos Deputados, houve uma comissão especial referente a um projeto do Estatuto da Família. Nele, seria considerado como família apenas os núcleos formados pela união de um homem e uma mulher, ou seja, reforçando a exclusão das novas estruturas que tem surgido e crescido no país, visto que apenas 48,9% das famílias possuem a união tradicional, enquanto a maioria se encaixa em padrões diferentes.

Desse modo, revela-se o preconceito e a desinformação do povo, além de extensa intolerância ao direito de liberdade do indivíduo, não apenas frente aos homoafetivos, mas também às mães e pais solteiros, aos divorciados, aos poliamorosos e às organizações mosaico. Na verdade, esses núcleos demonstram muito mais a conciliação e podem provar que, mesmo fora dos padrões, são capazes de provar o valor do amor e do respeito ao próximo.

Não obstante, de acordo com a psicanalista e pedagoga Cristina Silva, as crianças conseguem rapidamente aceitar as composições familiares diferentes das dela, e compreende que o fato mais relevante é o amor envolvido no núcleo, já que as dificuldades enfrentadas pelas crianças de diferentes famílias são parecidas.

Diante do conteúdo exposto, é possível compreender que as novas instituições familiares não são menos válidas do que as tradicionais e que deve-se levar às pessoas mais informação para que se tornem mais tolerantes. Para isso, são essenciais campanhas com incentivo governamental, acompanhadas de pesquisas que envolvem as novas famílias e comprovem sua eficiência e validez, serem veiculadas nos meios de comunicação, para que, desde as crianças até os idosos, entendam o valor do amor, não importa em qual família seja.

 Disponível em: www.imaginie.com.br

Texto 2

O conceito de família no século XXI

O conceito de família é uma das instituições primordiais da humanidade, já que o homem nasce em sua razão e desenvolve seu pensamento perante aos costumes e padrões presentes em seu grupo social. Sendo a predominante e mais antiga configuração de família definida como a união estável entre um homem e uma mulher, em que se faz necessária a presença da figura masculina como autoritária e superior à feminina. Porém, atualmente, no Brasil, esses padrões tornam-se cada vez menos almejados. Ao invés disso, observa-se uma sociedade que progressivamente abandona o modelo patriarcal e padronizado e busca a consolidação de uma nova definição, mais igualitária e diversificada.
Pode-se mencionar, por exemplo, o crescimento no número de casais homoafetivos com intenção de adoção ou união estável no país, que, de acordo com pesquisas do IBGE em 2014, subiu mais de 30% em relação ao ano anterior. Porém, os mesmos encontram resistências políticas e sociais preconceituosas, no que tange a formação de um grupo familiar saudável, já que muitos afirmam ser improvável a criação de um indivíduo com valores e condutas morais pertencente a pais homossexuais.
Paralelo a isso, apesar da significativa rejeição à formação da nova constituição familiar, é possível observar projetos, campanhas ou indivíduos que apoiam o amor como base dos relacionamentos parentescos e incentivam a liberdade de expressão como é o exemplo dos filmes infantis Malévola, Lilo e Stitch, Rei Leão e Procurando Nemo. Essas obras cinematográficas dão voz ao novo conceito de família, já que abrem espaço nas mídias e demonstram à crianças diferentes relações familiares, onde todas possuem algo em comum: direito ao respeito.
Em suma, para amenizar e erradicar o preconceito às novas configurações de família, a longo prazo, faz-se necessário que o ideal de respeito ao próximo, já presente em alguns filmes infantis citados ao longo do texto, se faça presente também nas instituições de ensino brasileiras. É dever de professores, juntamente com a coordenação de colégios públicos e privados a criação de aulas sociais, feitas semanalmente, com temas diversos sobre a sociedade, incluindo as novas definições de família, em que haja a exibição de filmes, promoção de debates, palestras, leitura de livros e criação de conteúdo. Os colégios devem implementar o projeto tanto no ensino primário, quanto o médio. Dessa forma se torna possível a formação do pensamento respeitoso e consciente ao longo da formação da criança e, como consequência a criação de uma sociedade mais livre.

Disponível em: www.projetoredacao.com.br

Texto 3

Família: Sociedade coloca conceito do fenômeno em disputa

Acessar link: https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/familia-sociedade-coloca-conceito-do-fenomeno-em-disputa.htm

Texto 4

A FAMÍLIA EM PAUTA NA ESCOLA: MUDANÇAS DO SÉCULO XXI

Acessar link:  https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/familia-sociedade-coloca-conceito-do-fenomeno-em-disputa.htm

 

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