ATENÇÃO, GALERA DO ENSINO MÉDIO! LEITURAS PARA A PROPOSTA DE REDAÇÃO DA SEMANA
30/05/2017
A inclusão social do deficiente físico em questão no Brasil
Desde as civilizações medievais até os povos indígenas mais recentes, existia uma cultura de exclusão e abandono de crianças que possuíam algum tipo de deficiência. Elas eram entendidas como um mau sinal, vindo de um castigo dos deuses ou de forças superiores. Embora ainda haja muito preconceito acerca dessa minoria, há no Brasil ações que buscam a inclusão dos deficientes na sociedade, visto que o número de pessoas com algum tipo de deficiência ultrapassa populações inteiras de países como Chile e Holanda.
Em uma primeira análise, percebe-se que o esporte é um excelente método inclusivo. Prova disso é a excelente campanha histórica da delegação brasileira nos Jogos Paralímpicos de Londres em 2012, em que foram conquistadas vinte e uma medalhas de ouro, desempenho sete vezes melhor em comparação às conquistas nas Olimpíadas. Acontecimentos dessa natureza trazem como consequência maiores investimentos em projetos esportivos voltados para pessoas com necessidades especiais, principalmente após a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência ter sido sancionada pelo Governo em 2015, comprovando a eficácia das práticas esportivas como forma de integração social.
Além do aspecto esportivo, a área da educação também surge como forma eficiente de inserção. Neste sentido, as escolas e universidades estão adotando posturas inclusivas em salas de aula, como por exemplo, o ensino obrigatório de LIBRAS (linguagem brasileira de sinais) em qualquer curso de licenciatura. Somado a isso, algumas escolas particulares, em busca de um maior abraçamento dos alunos deficientes, contratam tutores para auxiliar esses estudantes, juntamente com o apoio do professor. A escola costuma ser um dos mais importantes ambientes de socialização, por conseguinte, deve ser democrático e igualitário incorporando a todos os seus frequentadores, sem distinção.
Torna-se claro, portanto, que o meio esportivo e o campo educacional são de extrema importância para a inclusão dos cidadãos com deficiência. Sendo assim, o governo deve investir em projetos gratuitos para deficientes, por meio da criação de centros esportivos e culturais, além de melhorar a acessibilidade urbana para que todos desfrutem dos espaços sociais, garantindo o respeito e a igualdade de direitos. Ademais, as escolas precisam capacitar os profissionais de educação, por meio de cursos específicos, para que lidem de forma adequada com as crianças debilitadas fisicamente. Por fim, a mídia deve cumprir plenamente sua função social, desmistificando a deficiência física através de propagandas e ficção engajada a fim de erradicar o preconceito e promover na sociedade uma consciência inclusiva. Outras medidas devem ser tomadas, mas, como disse Oscar Wilde, “o primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou nação”.
Disponível em https://descomplica.com.br/blog/redacao – Acesso em 29/05/2017
Acessibilidade e o cinismo da elite no Brasil
Apesar do Brasil iniciar o processo da garantia dos direitos das pessoas com deficiência física ou com necessidades especiais, muitas ações ainda deixam a desejar. A legislação que dispõe sobre a acessibilidade é consistente na teoria, porém, na prática, sua aplicabilidade não é plena. Isso é agravado com o cinismo da elite dominante para com esse assunto delicado.
A população brasileira aqui exposta , enfrenta desafios diários para ter acesso a diversos serviços. Não existe uma infraestrutura específica para que essas pessoas possam usufruir , de forma plena, dos seus direitos como cidadãos. Isso é agravado gradativamente com a indisponibilidade de Recursos Humanos (RH) aptos a atender as necessidades particulares daquelas, causando, assim, uma rotina árdua para que elas possam participar da sociedade, ou seja, ser um cidadão de fato, que cumpre os seus deveres e goza de seus direitos, é um martírio.
Pode-se fazer uma analogia, com o objetivo de confirmar o cinismo da elite dominante, através da obra da literatura brasileira do autor Machado de Assis: Memórias Póstuma de Brás Cubas. O personagem principal dessa obra é um membro da classe média. Ele conhece uma jovem chamada Eugênia , julgando-a como sendo linda, entretanto, no final dessa cena , aquele descobre que essa é deficiente físico. Brás diz a célebre frase: “Por que bonita se coxa? Por que coxa se bonita?”. Essa digressão tem o objetivo de confirmar solidamente que, em diversas situações, a população em análise não consegue ter acesso a diversas atividades , pelo fato de serem alvos de preconceitos por parte de um percentual considerável da população ascendida.
Dessa forma, é necessário que o poder público implemente solidamente ações estratégicas, capazes de aplicar plenamente a legislação que defende a população aqui analisada. É necessário que aquele fomente estratégias com o objetivo de obter e qualificar RH, capazes de otimizar o atendimento das necessidades particulares dessa. Além disso, deve-se punir com rigor as manifestações de preconceitos para com essas pessoas.
Disponível em http://www.clubedosestudantes.com – Acesso em 29/05/2017
ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO SOCIAL DE DEFICIENTES FÍSICOS
INCLUIR ATRAVÉS DE PROCESSOS EXCLUDENTES
Fatores históricos retratam o preconceito como as crenças antigas associavam a luz a fatos iluminados e situações favoráveis, já a ausência da luz, as trevas, tudo que era mal e que houvesse algo a temer. Nas passagens históricas os deficientes foram vistos de diferentes formas, conforme a época inserida, hábitos, costumes e crendices.
Em épocas remotas se dirigiam aos deficientes como incapazes, indivíduos os quais não poderiam ser dotados de nenhuma habilidade. Desta forma, eram sempre discriminados e excluídos do ambiente social, seja qual fosse a faixa etária ou classe social.
A modificação do quadro de menosprezo em que os deficientes foram submetidos durante épocas teve início no mercantilismo, capitalismo e sistema feudal devido a descobertas na área médica.A questão da acessibilidade é um fator estrutural de desenvolvimento do país, já que deve ser atribuído a todos de maneira igual o direito de ir e vir, de ter acesso à informação e à comunicação, são elementos dos direitos humanos e da cidadania. Se torna necessário, desta forma, adequar o ambiente coletivo às necessidades apresentadas pela população, não esquecer que uma parcela desta necessita de soluções especiais para lhes garantir autonomia e segurança.Os indivíduos com deficiência ainda são excluídos da sociedade, mas não de maneira evidente e sim devido às barreiras arquitetônicas normalmente encontradas, interferindo no direito de livre acesso e inclusão social.Segundo MELO (1991, p.131):
As cidades, edifícios, logradouros públicos e meios de transporte foram e continuam sendo projetados para os cidadãos fisicamente perfeitos, sem a preocupação de integrar e proporcionar facilidades àquela parcela da população que apresenta deficiência, física ou visual.O termo inclusão tem sua origem da palavra integração, mas não seria o mais adequado, pois inclusão não é somente um fator de inserir alguém em um grupo e sim, acolher de forma importante e traduzir este elemento como parte da sociedade.No contexto atual, para que haja inclusão social, se faz necessário que a sociedade esteja engajada nas causas sociais, bem como favorecer o deficiente físico para que desempenhe um papel indispensável que é o de cidadão consciente de seus diretos e deveres. Para que esse cenário seja real, é preciso despertar a revolução de pensamento em busca de políticas públicas através do governo, organizações, sociedade e cidadão. Essa reforma social só é possível através de medidas sócio educativas e envolvimento de todos para reconhecer o ser – humano como um ser integral e multidimensional.
Disponível em http://www.novafisio.com.br – Acesso em 29/05/2017